Com todos os avanços tecnológicos e farmacêuticos, o ramo da odontologia cresceu e começou a abranger novas áreas. Dessa forma, ir ao dentista pode significar desde uma harmonização orofacial, até tratamentos bucais mais tradicionais.
As resoluções 176/2016 e 198/2019, emitidas pelo Conselho Federal de Odontologia, constatam que a harmonização facial é reconhecida como uma especialidade da odontologia. Dessa forma, ocorreu uma transformação nas clínicas odontológicas. Já que a toxina botulínica era aplicada apenas por médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos.
As tendências de mercado não mentem e o que vemos nas redes sociais, nesse caso, também não. Odontologia não é apenas estética de sorriso, mas também estética facial. Entenda mais sobre a harmonização orofacial e como ela ganhou seu espaço no mercado.
O que é harmonização orofacial?
Sabe aquelas fotos de antes e depois das famosas que a gente sempre pega entre as páginas de uma revista? Bom, pode ser que entre aquele processo tenha ocorrido uma harmonização orofacial.
Como dissemos acima, esse é um tipo de harmonização realizado pelos dentistas, podendo também ser realizados por médicos e cirurgiões. Nesse procedimento o que mais importa é a harmonia que a face tem, diante das métricas estudadas em anatomia humana.
Ou seja, por meio de substâncias químicas, os profissionais irão diminuir ou aumentar seus lábios, corrigir o tamanho de sua mandíbula, levantar as maçãs do rosto com um efeito lifting, as possibilidades são diversas.
Ah, antes de começar o processo estético o dentista ou cirurgião tira as medidas. Isso para que, o que seja esteticamente bonito, bata com os seus ideais. Depois de tudo aprovado o tratamento começa a ser realizado.
Outro ponto a se atentar é a cicatrização e o inchaço da pele após a realização do procedimento. Isso porque, assim que realizado, a pele tende a se irritar, mas vai melhorando com o tempo. Para chegar ao resultado final, deve-se esperar algumas semanas ou um mês depois.
Substâncias harmônicas
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em 2017 foram realizadas mais de 400 mil aplicações da toxina no Brasil. Isso levou o país ao segundo lugar entre os que mais fazem uso da substância, ficando atrás apenas dos EUA.
Mesmo que o mais conhecido seja a toxina botulínica para realizar o procedimento, essa não é a única substância utilizada. Ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e fios faciais. Todas essas substâncias e procedimentos têm o mesmo ideal, mas com potenciais diferentes dependendo do tipo de tratamento indicado pelo profissional.
Logo, é essencial passar por um profissional do sorriso antes de realizar qualquer aplicação facial. A questão de injetar algo subcutâneo é muito séria e, por isso, o acompanhamento do dentista é tão necessário e importante.
Toxina botulínica
A toxina mais famosa pode ser capaz de remover linhas de expressão, rugas, melhorar exposição da gengiva ao sorrir, equilibrar paralisia facial e diminuir a força da mandíbula ao mastigar. Esse último caso, é indicado para pacientes que sofrem com bruxismo, movimento de ranger os dentes ao dormir.
Ácido hialurônico
Esse é um dos componentes que começaram a se dissipar e tomar forma nos tempos atuais com a rinomodelação. Ele não submete o paciente ao centro de cirurgias e é uma forma de modificar o nariz na busca por melhores resultados. Queixo, mandíbula e maçãs do rosto também podem sofrer alterações com o ácido.
Bioestimuladores de colágeno
Esse é o método menos agressivo de todos os citados acima, pois ele faz com que a própria pele produza mais colágeno, principal substância para deixar os tecidos faciais durinhos e com viço acetinado. Desse modo, acontece uma estruturação mais profunda, retardando o envelhecimento e melhorando a reabsorção óssea.
Fios faciais
Também conhecido como lifting facial, os fios de sustentação ajudam a posicionar e sustentar os tecidos que já perderam o formato jovial e a elasticidade por falta de colágeno. As “garras” são conectadas na parte mais profunda da pele, prendendo aos tecidos adiposos e movimentando-os para cima e para o lado.
Por que fazer harmonização?
Quase todas as pessoas podem fazer harmonização facial. Isso desde que antes do procedimento sejam feitas as consultas necessárias para estudo do formato do rosto e das toxinas e procedimentos utilizados.
O único alerta é para as possíveis alergias que o paciente pode ter. Por isso, manter a comunicação com o dentista é tão importante, antes, durante e após o procedimento. Os casos mais indicados são para correção de imperfeições, envelhecimento e queixas de pontos específicos do cliente, fator que será avaliado pelo dentista.
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