A amálgama e a resina têm uma coisa em comum: ambas são utilizadas para realizar o procedimento de restauração do dente. Mas será que elas têm alguma outra semelhança?
Vamos entender melhor melhor a diferença entre esses dois materiais, assim como benefícios e até malefícios envolvidos na escolha.
Para que serve a restauração dentária? Entenda
A restauração é um procedimento odontológico para restaurar um dente que perdeu estrutura, seja por cárie, quebra, entre outros. Além de ser indispensável para a recuperação da saúde bucal, esse procedimento também envolve o fator da estética.
A cárie pode até parecer inofensiva no começo, mas não é bem assim. Se ela não for tratada da forma adequada e em tempo hábil, pode até acontecer a perda do dente. Então, nesse momento entra a restauração.
O procedimento funciona assim: o dentista faz a remoção da parte do dente que foi afetada pela cárie e preenche a região com materiais próprios. A finalidade dessa ação é impedir que bactérias entrem e acabem deteriorando o dente.
Existem diferentes opções de materiais para a restauração, sendo as mais comuns a resina e a amálgama. Contudo, em 2019 a Anvisa proibiu o uso da amálgama no Brasil.
Por que a amálgama foi proibida?
A amálgama foi uma alternativa utilizada por muitos e muitos anos. Ela é uma liga metálica composta de mercúrio, estanho, cobre e limalha de prata.
Mesmo sendo super resistente aos impactos exteriores e tendo duração de anos, a amálgama teve sua proibição no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A Anvisa não autoriza a fabricação, a comercialização ou a importação da amálgama desde 1º de janeiro de 2019. Isso se deu pelo fato do mercúrio em pó, presente na composição da liga, ser prejudicial à saúde.
Os danos que a amálgama pode trazer ao organismo envolvem intoxicação e hipersensibilidade ao mercúrio. Ou seja, o seu impacto negativo vai além da boca. Por esses motivos, é recomendado às pessoas que têm a obturação com amálgama, consultem o dentista para verificar a possibilidade de trocar a peça.
Os benefícios da resina na restauração do dente
Primeiramente, temos o benefício da estética na restauração com resina, já que ela pode ser da mesma cor do seu dente. Isso garante um visual mais natural e praticamente imperceptível. Além disso, a resistência das resinas vem mostrando evolução e melhora se tratando de desgastes e amarelamento.
Um segundo benefício do uso da resina, seria a sua resistente adesividade às paredes dentinárias. Esse fator faz toda a diferença na prevenção contra riscos de fraturas nos dentes restaurados.
Como terceiro benefício da resina, temos a redução dos riscos de possíveis infiltrações causadas pelas cáries sob a restauração dentária. Isso acontece porque a resina é adesivada, o que possibilita sua aplicação direto sobre a cavidade dentária. Ou seja, evita o desgaste maior dos dentes na hora de adaptar a restauração.
O quarto benefício é a versatilidade da resina neste procedimento. Podem ocorrer fraturas mínimas, super comuns em uma restauração. Reparos podem ser feitos na resina composta, em pequenas fraturas. Assim, essa é uma ótima vantagem já que falhas pequenas em uma restauração próxima às paredes dentárias, pode causar infiltrações.
Os cuidados pós restauração
Então, independentemente do material usado na sua restauração, você deve ter cuidados. Além das consultas regulares com seu dentista, cada material exige uma atenção especial.
Com a amálgama, como dito antes, é indicado que você realize uma consulta e veja a possibilidade de troca por outro material. Seja essa troca por resina ou porcelana, dependendo do seu caso e do que for indicado pelo dentista.
Já com a resina, você deve ter uma atenção diária. Assim como você tem com seus dentes normalmente. Para manter a cor branca por mais tempo, seu dentista pode recomendar que você evite alimentos e bebidas como café, refrigerantes, vinho, açaí etc.
Mas, tudo vai depender do que o seu dentista recomendar. Conte com o melhor suporte na GOU Odonto. Agende sua avaliação agora: https://gouodonto.com.br/